terça-feira, dezembro 28, 2010

O Natal... A Passagem De Ano... AI O RAIO DA DIETA...

Eu, quer queira quer não, tenho que conter-me na comida e seguir uma alimentação regrada para não ter que pagar direitos de autor a Michelin. É que o Bibendum (verdadeiro nome do boneco da Michelin) não quer mais concorrentes.

Vai daí tenho que manter a boca sob controlo estrito e (tentar) impedir a ingestão desenfreada de calorias a que esta época se proporciona.

Nada mais díficil de fazer... Foi como atravessar um deserto com 5 litros de água fresca às costas e dizerem-nos:
"NÃO BEBAS" (Aqui podem imaginar uma voz cavernosa e muito alta com um ligeiro eco no fim)...

O que é que isto deu... Bem, deu que eu comi tudo o que me aparecia a frente e a uma velocidade digna de um carro de fórmula 1. Anda um tipo a privar-se de doces, cerveja, petiscos, etc. desde o Verão (SIM, NEM UM RAIO DE UM GELADO), para no fim acabar assim...

Por isso, determinação de Ano Novo... Ginásio dia sim, dia sim... Coser a boca e agrafa-la (não me vá dar alguma tentação de cortar as linhas).

Fora isso... Desejo a todos um EXCELENTE ANO NOVO E QUE 2011 SEJA MELHOR QUE ESTE ANO.

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Compreender a Marcha!!!

Quantas vezes não apressamos o que deveria ser lento no correr? Quantas vezes esperamos que o tempo corra mais depressa do que deveria?

Perdemos demasiado tempo a cobrar o que não deve ser cobrado ou exigido.

O tempo não deve ser apressado nem cobrado. O Pai Tempo encarrega-se de mostrar aos seus filhos as consequências das suas acções, mesmo quando estas não são as melhores. Elas são sempre a lição necessária de modo a que possamos crescer como pessoas.

E no meio de isto tudo vamos aprendendo a levar a nossa vida a bom porto, compreendendo o correr do tempo e a marcha da vida.

Esta marcha acaba por nos mostrar que todos somos donos de nós mesmos. Que cada um de nós tem a capacidade de ser feliz e de compor a sua história de modo a criar um conto bonito. Claro que nem tudo é beleza. As rosas também são bonitas mas têm espinhos... Mas não é por isso que deixamos de apreciar a sua beleza e encara-las como as Rainhas das flores.

Até os maiores desaires na nossa vida são formas de mostrar que algo serviu para nos fazer crescer. Quantas vezes não dizemos a um amigo que nos convida para o ir visitar... "não tenho tempo...". No entanto se ele desaparece, por uma qualquer razão, encontramos sempre tempo para estar perto dele.

Quantas vezes não passamos pela vida deixando poucas ou nenhumas marcas e basta um esticar de mãos para fazer toda a diferença e tocar o coração de alguém.

Talvez por isso eu vou levando a minha vida de modo a fazer a diferença em alguém. Mais que não seja através de um beijo... um abraço.

Saber limpar as lágrimas de alguém sem condenar é talvez a maior lição de vida que já aprendi.

Também marchando em Fábrica de Letras

sexta-feira, novembro 26, 2010

É NATAL!!! É NATAL... E a minha carteira anda de diarreia!!!!

Sinceramente não sei o que é pior...

Se estar sempre a ouvir as mesmíssimas musicas natalícias, (mais um "Oh! Holy Night" e ataco alguém com um cutelo...) ou o ataque desenfreado dos bonecos, jogos, acessórios e um sem numero de coisas e coisinhas para tentar os petizes a reclamar junto dos pais as prendas de Natal...

Como tinha prometido, este ano, apenas os mais pequenos levam presentes... Os restantes têm direito a licores caseiros, bolachinhas caseiras e compota caseira... (e não vão nada mal!)

Contas feitas... 3 sobrinhos e um priminho pequenino + dois primitos (um maiorzinho e um mais pequeno) = a rombo no orçamento...

E depois, bem vistas as coisas, não se compra nada de especial e gasta-se um balúrdio em coisa nenhuma...

A minha carteira (e respectiva conta bancária) parece que está com uma doença estranha que produz uma constante "diarreia" monetária que não tem modo de parar!!

Existe por ai alguém com um IMODIUM há mão?

quarta-feira, novembro 17, 2010

Eu e a minha mais que tudo!!!!



POIS É!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A minha primeira experiência... com o MovieMaker, seus perversos!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, novembro 14, 2010

Algumas coisas que nos enchem o "EGO"

Todos nós precisamos de (ainda que pequenos) gestos que nos alimentem a alma e fortalecem o "EGO"...

Pequenos gestos como:
- o beijo-carinho da minha "LéLé"; (amo-te Folguinhas!!!)
- os carinhos "desajeitados" dos meus 3 sobrinhos lindos; (D... C... G... Os meu três terroristas de serviço!!!)
- os mimos da mãe (que ainda insiste em dar-mos e eu insisto em recebe-los). (Amo-te mãe!!!)

Mas talvez aquele que me enche o "EGO" de uma forma muito diferente... é sempre o reconhecimento do que nós fazemos é visto e tido como bom pelos outros.

O meu chefe (um GRANDE senhor e um homem com "H" maiúsculo) disse-me um dia que devemos sempre fazer as coisas de modo a que os outros nos tornem bons e nos vejam como tal. Nunca devemos ser nós a dizê-lo mas os outros a reconhece-lo...

Hoje foi um desses dias. Recebi um elogio que me deixou com o "EGO" em alta... Saber que o que nós fazemos é lido e reconhecido, é excelente.

Um Obrigado à LaLa... Foi uma lufada de ar fresco hoje... E eu estava mesmo a precisar...

Sim... O Maluco do Costume também precisa de ser acariciado de vez em quando... Não sei porque, mas sabe bem.

quinta-feira, novembro 11, 2010

O regresso da "desvesiculada"

A minha querida mana L voltou para casa...

Após curto internamento no HLA (Hospital do Litoral Alentejano) lá voltou para casa com menos um pedaço dela... Sim, isto porque ser uma pessoa completa já não está "in". O que está na moda e é "bem" é as pessoas terem menos um ou dois pedaços...

No caso dela, além do apêndice que já tinha tido "chá de sumiço" há algum tempo, foi a vesícula biliar que achou por bem vir conhecer o mundo cá fora...

Também quem manda a senhora ficar a fazer concorrência a uma pedreira? Vai dai, e sem mais delongas, foi posta ao Sol para ver se passam as dores.

Pior disto tudo é que a desgraçada da ex-dona de uma vesícula aspirante a pedreira, ainda continua com dores e tem, além de tudo, três maravilhosos furos na barriga.

Modernices, digo eu. Sim, porque isto de ser operada por laparoscopia é muito "fino"... Os medicamentos dão moca... a anestesia dá moca... e ficamos com furos no local da cirurgia que é do mais sexy que há...


As melhoras à mana L... Com desejos que ela não perca mais nada... É que qualquer dia para ir ver a minha irmã tenho que correr "Seca e Meca e Vale de Santarém"...

sexta-feira, novembro 05, 2010

HELPPPP!!! A estupidez instala-se

Os dias vão correndo mais ou menos iguais entre as maluquices do costume e os devaneios das pessoas. Assusta-me os níveis a que certas pessoas conseguem elevar a sua maravilhosa estupidez... A sério, deveria haver um prémio qualquer para a estupidez natural das pessoas.

Isto tudo começou esta manhã... Porque raio é que as pessoas têm a mania de retirar vítimas dos cenários sem os mínimos conhecimentos para tal?! E se as vítimas tiverem complicações derivado a esse magnifico episódio? A quem é que podemos pedir responsabilidades?!



Continuando, o dia foi uma sucessão de asneiradas seguidas. As pessoas abrem a boca e dizem o que lhes vai na real gana!!! As coisas que eu ouvi hoje, senhores...
Tanta palermice junta que, juro, por vezes penso que as pessoas têm o intestino ligado ao cérebro...

Valha-me a SANTA

quarta-feira, novembro 03, 2010

Transparências do passado

O dia estava frio, gélido. Pelo ar dançavam pequenos flocos de neve que teimavam em não cair.
Era a sua época do ano favorita… Era uma época pura e limpa. O frio fazia-a sentir-se bem e calma. Nas árvores já se via pequenos pingentes de gelo que se formavam como jóias e que brilhavam com a fraca luz do Sol.
Inspirou profundamente como que a saborear o cheiro dos pinheiros perto da sua casa. Aquela manhã estava perfeita. Quase sublime.
O pequeno lago que ficava junto a sua casa na montanha já tinha gelado, fazendo com que os pequenos juncos ficassem cravejados de diamantes de gelo.
Olhou em volta e voltou a aconchegar o seu casaco branco de lã grossa ao redor do seu pescoço. “Eu ADORO o Inverno” pensou para si.
De dentro da casa um novo cheiro chegava… um cheiro doce a especiarias e a gengibre. Um olhar doce, tão doce como as bolachas fumegantes que carregava, fitou-a. “As tuas preferidas. Canela e Gengibre.” disse suavemente, como se fosse uma melodia.
As mãos da sua avó, já envelhecidas pelo tempo, seguravam uma bandeja de vidro com 5 biscoitos redondos e uma chávena de chá de lúcia-lima.
Os cheiros do Inverno. Biscoitos e chá…
“Tinha saudades de si… dos seus biscoitos… deste lugar.” disse permitindo que uma lágrima corresse na sua cara.
“Minha filha… sabes que podes voltar sempre que quiseres. Esta é a tua casa. Sempre será” disse a avó enquanto lhe beijava a testa com carinho.
Acordou. De um sonho bom e doce. No pequeno despertador da sua mesa-de-cabeceira as horas estavam marcadas a azul profundo. 07 horas da manhã. Voltou a adormecer até que o telefone a despertou do seu sono.
“Filha… é a mãe. A avó morreu hoje. Eram cerca das 7 horas” disse a mãe com a voz entrecortada pelo pranto.
“Sim… Eu sei… Sonhei com ela hoje.”
E o sonho fora transparente… como fora a sua vida.
Tinha que voltar ao seu lugar, à sua casa. Voltar a sentir a transparência do Inverno doce do passado.


Sendo transparente em Fábrica de Letras

quinta-feira, outubro 28, 2010

Tempo... que tempo???

Há pessoas que me conseguem sempre surpreender pela positiva... Positivamente são estúpidas ou estão a treinar para ser.

Este mês além de estar a trabalhar dia sim, noite sim, tive que ir fazer formação para Lisboa.

Quando voltei e pude estar com algumas pessoas que me dizem algo, vem sempre os comentários "estupidificados" do estilo...

"Já ninguém te vê... podias aparecer de vez em quando!"

 (minha cara em direcção à pessoa em questão)

"Exacto... como somos todos os desocupados eu podia aparecer mais vezes..."

Além disso ando mais ou menos assim...





Mas o mês que vem será melhor... muito melhor... (espero eu)

terça-feira, outubro 05, 2010

Diferentes Cheiros da Chuva

A noite estava fria... No ar ainda restavam as ultimas gotas da chuva que tinha caído do negro do céu.

Naquela noite o seu corpo estava mais frio que nunca... Estava ensopado de água... tremia incontrolado numa vã esperança de aquecer...

Podia ver as luzes das casas. As janelas deixavam ver as famílias abrigadas no calor das habitações. Mas ele tremia e chorava para dentro.

Ouvia falar no cheiro doce da chuva... Mas esta chuva apenas cheirava a mais uma noite de frio e tristeza.

Desde que nascera sempre tivera frio. Nunca conhecera o calor de um lar... um carinho. As ruas foram a sua casa.

Hoje o seu pequeno corpo traia-o. Queria mexer-se mas o frio e a fome não deixavam.

Seria tão bom dormir e ficar. Apenas dormir... Os seus olhos começaram a fechar-se até que umas mãos o agarraram...

"Pequenino... Pobrezinho... Estás gelado..." Dissera uma voz doce e quente como o Sol...

Depois foi a escuridão. o doce abraço do sono.

Acordou tremulo perto de uma lareira. Perto dele uma tigela deixava escapar cheiros doces de comida... a muito esperada comida...

O seu focinho aproximou-se lentamente... O seu estômago "ganhou" no duelo com o medo... e saciou-se junto da lareira que lhe aquecia o corpo.

Já não tinha frio... já não tinha fome... E tinha carinhos... tantos mimos...

Agora, e passado um ano, ouve-se chover na rua. A mesma rua que o viu nascer... Mas hoje já conhece um outro cheiro da chuva. O cheiro a água e a terra molhada.

Hoje a chuva cheira bem... Cheira a amor.

Também "cheirando a Chuva" em Fábrica de Letras

sexta-feira, setembro 24, 2010

Pseudo-escritores/pensadores/comentadores/qualquer coisa...

Existem escritores que me marcaram pela positiva... Brönte, Salman Rushdie, Umberto Eco entre muitos outros que considero de uma beleza literária enorme.

No entanto existem outros que, por mais que se esforcem, nunca passarão de sombras de verdadeiros escritores. Escrevem mediocridades e incongruências que embrulham numa capa bonita e "vendem" como literatura. Que assombro!!!

Além disso ainda se dão ao trabalho de publicar crónicas em jornais de difusão nacional, pretendendo expor e "impingir" pontos de vista mais ou menos maníacos.

Este é o caso de umas crónicas escritas por uma eminente "Pseudo-Escritora" nacional sobre as formas mais ou menos avantajadas de alguns membros da nossas sociedade. Que perda de tempo, papel, tinta... em suma, mais valia que a supra citada se dedicasse à brilhante arte de apascentar moluscos gastrópodes terrestres de concha espiralada calcária ou embelezar a pilosidade capilar dos simios na região Asiática  (pastar caracóis e pentear macacos para a China).


Sei que não sou um Supra-Sumo da literatura (nem pretendo se-lo...). Contento-me sendo como sou e cada macaco no seu galho. Mas enerva-me quando alguém que tem voz publica, dedica o seu tempo a despejar as suas frustrações e recalcamentos emocionais de modo a que todos possam ler sem ter em conta se vai ou não magoar quem ler as alarvidades que publica. (Isto não é Liberdade de Imprensa, pois a minha liberdade termina quando começo a violar a liberdade de outros).


Como não posso fazer chegar o meu desagrado à "pessoa" em questão, deixo o meu conselho no espaço virtual... ARRANJE UM VIBRADOR E FECHE-SE EM CASA... Vai ver que depois de 4 ou 5 dias estará com melhor cara e muito mais bem disposta...

segunda-feira, setembro 20, 2010

Adeus

25, 26, 27, 28, 29, 30… 1 insuflação eficaz… 2 insuflações eficazes…
O ritmo mantinha-se sempre constante 30 compressões e 2 insuflações.  Há quanto tempo estava nisto? Alguém disse”… vamos para os 30 minutos…”. Trinta minutos… parece tanto tempo e no entanto é tão pouco quando tinha  um coração debaixo das sua mãos e o tinha que  manter a trabalhar. Parece tanto tempo…
Uma voz ouviu-se, ao longe, que o despertou do ritmo mecânico… “Podem parar… não há mais nada a fazer”.
Os seus olhos percorreram o corpo inanimado, inerte e frio. Tubos e fios… agulhas e seringas…
22 anos. 22 curtos e inconscientes anos. Nunca viriam a ser 23… pararam eternamente. Porquê? Tudo porque há sempre pouco tempo quando temos 22 anos. Tão pouco tempo. Mas agora tinha todo o tempo do mundo… Toda a eternidade.
Naquela estrada ficavam os sonhos de uma vida… A universidade… A namorada… Os pais… e os seus sobrinhos. Duas crianças que nunca mais iriam encontrar o seu olhar. O tio que os fazia rir e brincava de “cavalinho”.
22 anos…
As mãos que antes comprimiam o peito apertavam-se numa raiva contida e muda. "Porquê?"
O médico aproxima-se… ausculta o peito e olha em volta. “Malditas motas”…
Não… as motas não matam ninguém. São como as armas. Por si só não matam ninguém.
“Adeus, puto…” disse olhando para as suas mãos. As mesmas que a pouco lhe tentavam salvar a vida. Ao longe conseguia ver a mãe e o pai dele. Os olhos de dor de ambos. 
Por dentro desejou correr e tentar tirar aquela dor de lá de dentro. Mas a sua própria dor também doía… e muito.
“Adeus… puto… a gente vê-se por ai… algum dia. Toma conta da avó lá encima e dá-lhe um beijinho meu”
Estas foram as ultimas palavras que dirigiu ao primo. Aquele que ele tentara salvar a vida. 
"Adeus..."

Também em Fábrica de Letras

sexta-feira, setembro 17, 2010

Eu...

Uns andam com a neura... Outros andam com a "mosca"... Eu, sinceramente, não me importava nada de andar com uma metralhadora em punho para abater com rajadas de tiros tudo o que se movesse a minha frente.

Ando neurótico e depois??? Alguém tem alguma coisa a ver com isso...???

Deve ser do tempo... ou da Lua... ou do Sol... Ou do raio que parta o cabrão do vizinho que toca mal como gente grande e que me resolve lixar (com F grande) os tímpanos todos os dias... Ou da porca da velha que não tem mais nada que fazer e resolve por-se de conversa no meio da estrada com as amigas...

PORRA!!! Ou os mato à pazada ou envio uma carta ao Ministro da Defesa a solicitar um míssil só para eu ter a certeza como é que funciona... QUERO BRINCAR COM UM.... PLEEAAASSSSEEEE!!!

terça-feira, setembro 07, 2010

Adoro pessoas "Escranfulosas"

Sem dúvida...

Hoje o dia mais parecia um desfile das monstruosidades da feira dos horrores... Passou tudo por mim.

Um tipo que só sabe olhar as pessoas baixando a cabeça e olhando por cima de uns óculos imaginários (tadinho dele);

Uma velha com a mania que ainda é nova e usava um vestido que faltava pelo menos dois palmos de tecido de ambos os lados (tive a impressão que se ela respirasse os botões matavam todas as pessoas num raio de 500 metros);

Uma outra com as saias das mulheres da Nazaré... em pleno Alentejo (um cadinho deslocada);

Uma senhora com um "corta-relva" tão grande que se o mundo acabar à dentada... FUJAMMM (mais parecia saída de um livro da Turma da Mónica... Dentuça);

Uma rapariga que é dois (ou três ou quatro) em um... Por vezes nem ela sabe quem é;

E o cúmulo da "Escranfulice" (rufos de tambor!!!)

Um Topo Giggio (aspirante a Miss Piggy) a fazer baguetes...

As coisas que eu encontro no meu dia-a-dia

sábado, setembro 04, 2010

E deu-me forte e feio...

Sim... deu-me com força para maluquice.

O dia já de si custou a passar... Raios partam o calor!!! Era virar para a esquerda e para a direita. Ora de barriga para cima, ora de barriga para baixo. Mais parecia o menino Jesus... Nas palhas estendido, nas palhas deitado...

Porque teima o raio do tempo em estar tão quente. Isto nem dá vontade de fazer nada...

Mas lá foi passando o dia. E eu a sentir a minha sanidade mental a escoar-se... Lentamente... MUITOOOO lentamente (30 segs foi o que bastou).

De repente deu-me. Comecei a rir desalmadamente como se não houvesse amanhã. Foi até me doer a barriga.

Sabem aqueles ataques de riso que vocês querem parar e não conseguem? Pois foi um semelhante...

Quando consegui parar de rir olhei em volta e dei graças a Deus por estar sozinho.

É que caso contrário os meus amigos estariam a ter noticias minhas a partir de um qualquer quarto do Mui Famoso e Afamado Hotel MIGUEL BOMBARDA!!!

Continuo a dizer que o meu cérebro está a fritar dentro da minha caixa craniana...

terça-feira, agosto 31, 2010

Vamos a algo especial...

Hoje... sem razão especial para isso, resolvi fazer um jantar especial para a minha mais-que-tudo...

Ementa do Jantar:

Entrada de Pão de Alho

Pizza Gourmet de Lagosta e Camarão

Vinho Tinto da Casa

Mousse de Limão

Café

Não é nada de especial... Mas as intenções é que contam. E a minha LéLé gosta de surpresas. Mesmo baratinhas mas gosta bastante.

Melhor quando não tem que fazer o jantar...

sábado, agosto 28, 2010

Pequenas Pérolas dos meus amigos...

Sabem aquelas pequenas pérolas de sabedoria que os nossos amigos ditam na nossa consciência?... Pois é, os meus não...

Situação 1:

Lélé: Tenho uma amiga que é tal e qual a ...
C.C.: Então é feia como uma zorra!!! (E uma zorra é o que afinal?!?)

Situação 2:

S.C.: Vocês parecem um grupo de galinhas travecas cravadas na pluma e na lantejoula e regadas com absinto!! (Somos o que?)

Situação 3:

E.C.: Tenho que parar de beber. Já estou com Audições Visuais... (Tens mesmo... Algo está errado)

Situação 4:

C.C: Sabes aqueles gajos que aparecem no Britain Got Talent. Têm o nome parecido com Side'nSplash mas não tem nada a ver porque só tem o N no meio que é igual. (Completamente elucidado)

Isto é apenas uma pequena amostra do que eu tenho que viver no meu dia-a-dia!!! Depois admiram-se que a minha sanidade mental anda afectada?

Eu admiro-me é como ainda consigo juntar duas letras sem me babar...

quinta-feira, agosto 26, 2010

Telemóvel precisa-se

E pronto... Até estava a estranhar. O meu telemóvel "suicidou-se".  Mas não é um suicídio qualquer. Nem pensar nisso... Como o dito é um TouchScreen resolveu, por artes e manhas, deixar de ser TouchScreen. Ficou farto, quem sabe?!

Isto de andar a levar com os dedos de todos na face também deve saturar para caraças.

Então agora ando com um telemóvel emprestado da mesma marca do "de cujus".

Apesar de tudo vou tentar saber junto da marca se há hipótese de salvação, como se fosse uma reanimação e por quanto me vai ficar a mesma.

Com este já são 3 telemóveis que cometem Seppuku (suicídio ritual do antigo Japão). Será problema meu ou deles... Deve ser deles... De certeza que o problema é dos telefones. Eu trato-os sempre com todo o amor e carinho. Lá vão caindo umas traulitadas mas faz partes das andanças. Quando vêm para a minha mão eu aviso logo que quedas são coisas que acontecem com alguma frequência. Mesmo assim acho que eles não acreditam em mim.

Por isso, já sabem meus amigos. Deixo um aviso muito sério. Próximos presentes que queira ofertar a este vosso amigo têm sempre que passar por um telemóvel... (todos os outros serão devolvidos IMEDIATAMENTE).

Obrigado...

P.S: A minha Lélé avisa que se encontra disponível para receber aquilo que eu não quiser. Portanto, cuidado com o cariz dos presentes (exceptuando telemóveis) que queiram agraciar este vosso amigo.

quarta-feira, agosto 25, 2010

Oferece-se cérebro em bom estado! Pouco (ou nenhum) uso!

Sim senhor!!... E vai muito bem servido.

A pessoa que está a desfazer-se do seu (por total falta de necessidade do mesmo) garante que nunca foi utilizado!!! Está em óptimo estado de conservação!

Após a operação (segundo fui informado por quem é mais entendido que eu nestes assuntos) a pessoa que doa o cérebro pode:

1º- Perder faculdades mentais (como é que se perde o que nunca se teve?);
2º- Claudicar e babar-se como um charroco (e a novidade é???);
3º- Dizer incongruências ou mesmo não conseguir articular palavras (argrnnn... unfff... blarchhh. Ok. Também já acontecia.);
4º- Em caso grave pode ficar em coma para o resto da vida (o que neste caso seria uma melhoria do estado geral...).

A pessoa que receber o cérebro têm que perder algum tempo a exercitar o mesmo. Foram muitos anos sem uso e por conseguinte o dito pode encontrar-se um pouco hipo-atrofiado.

Mas com alguma ginástica mental a coisa pode chegar a bom porto.

A todos os interessados é uma questão de deixarem o vosso contacto nos meus comentários. Eu faço chegar o vosso interesse à pessoa que quer "despachar" o cérebro.

Peço, no entanto, que sejam breves... É que a pessoa em causa anda perdida (se é que alguma vez a dita se encontrou na vida).

domingo, agosto 22, 2010

Voltei a fazer das minhas...

... não me fui deitar a afogar no caqueiro das galinhas...

Há duas coisas nesta vida que, se esquecessem que eu existo, era uma bênção. Casamentos e baptizados (e funerais... só não me escapo ao meu porque não posso).

Mas quando vou, gosto de marcar presença... Ás vezes pela positiva... outras pela negativa. Mas marcar sempre.

Hoje não foi excepção. Fui a um baptizado e resolvi ir mais "arreado das canelas" do que é costume... A indumentária era em tons de preto com alguns apontamentos cinza-escuro... e na cabeça (MEU DEUS) um chapéu.

Até aqui tudo muito bem. O pior foram os olhares das velhas senhoras, familiares da petiz que foi receber o Sacramento.

Senhores! Que mentalidades que ainda se encontram hoje em dia.

Verdade seja dita que eu acabo por chocar propositadamente. Gosto de ver as reacções das pessoas. E como "para uma cara sem vergonha, uma descompustura é uma barrigada de rir" (já dizia a minha sábia avó) eles ficam com os olhos e eu com o resto.

Sim. Também sei manter-me nos moldes do "socialmente aceite". Mas não tem piada...

E a cara de estupefactos de certas pessoas é tão hilariante...

sábado, agosto 21, 2010

Lição de Vida em forma de música...

Por vezes precisamos de algo que nos toque... Então há sempre algum tipo de sinal que nos eleva o espírito.

Esta musica é exemplo disso...

quinta-feira, agosto 19, 2010

Uma valente cagada em três actos...

Ora bem... A vida dá cada cambalhota que mais parece uma maquina de lavar em pleno programa de centrifugação...

O pior é quando pensamos que tudo já passou a dita tem a mania de repetir todo o ciclo de lavagem outra vez. E depois admiram-se que andamos com a cabeças às volta?!?!

Eu admiro-me como é que ainda consigo andar sem ser aos tombos...

Então por partes... O T cagou-se na S que anda com o monco caído (ainda estavam com dúvidas?)

O L cagou-se na S e prontos... Foi o que se viu...

A A anda metida com bruxas e cagou-se na S.

Ainda estou para saber ao certo se a S é uma mulher ou um WC... mas isso são outros contos.

sábado, agosto 14, 2010

Metam-se na vossa vida...

Eu e a minha mais-que-tudo (cara-metade, maria, esposa mulher, folguinha etc.) fizemos um pacto... Só deveríamos ter filhos para o ano (sim, ainda sou demasiado egoísta para ter um rebento chorante cá em casa, além do que os meus sobrinhos preenchem o meu "instinto paternal").

Hoje... depois de um dia MUIIITTOOO agitado no meu local de trabalho (não fiz um cú), quando fumava um cigarro que me sabia pela vida, aparece uma daquelas senhoras que me conhece desde que eu andava de fraldas e, depois das inevitáveis perguntas pela mãe, pai, irmãos, periquito, canário, etc., resolve lançar a pergunta fatídica...

Então e filhos...

Mudei de cor, respirei fundo e respondi... Não tenho ainda...

2ª pergunta fatídica... E quando estão a pensar nisso... 'Tás a ficar velho...

Não resisti e saiu um sonoro... Velha és tú...

Mas que porra. Já uma pessoa não pode fumar um cigarro descansado sem alguém a querer fecundar-nos o juízo...

terça-feira, agosto 10, 2010

Porque?

40 graus... um calor de torrar os miolos... um vento que mais parece saído de uma qualquer filme sobre o deserto ou algo semelhante e eu... na minha casa a tentar minimizar o calor que sinto.

Eis senão quando oiço a campainha da minha porta tocar. O som serviu dois propósitos... 1º - Aviso de que alguém estava a porta e, 2º - despertou em mim uma raiva estranha. Mas porque raios se lembram de bater à porta às 14 horas...

Lá me arrastei até à porta e abri-a para ver quem era o(a) infeliz que se dignava a andar sob este calor infernal...

Uma voz doce disse "O senhor tem telefone fixo?". Aquela voz doce mais parecia unhas a roçar num quadro negro.

Muito calmamente respondi... "Sim, tenho... mas não lho dou"

A rapariga ficou tão sem jeito que não disse mais nada, despediu-se e seguiu o caminho dela.

Eu voltei para casa e para o meu chá gelado...

segunda-feira, agosto 09, 2010

E de repente...

Pois é...

Isto é que vai uma crise... Até o sol resolveu implicar com o triste do pessoal. Juro-vos que acho que seria capaz de fritar um ovo na capota do meu carro hoje.

Além do que o dia correu particularmente lentoooo... isto de não dormir de noite já não é para mim. Um tipo já não aguenta o que aguentava. Anda meio tonto e meio aparvatado o resto do dia.

Mas pior foi a resposta da minha mulher... Juro que me pôs a pensar (não sei bem em que!!!).

Quando, falando com os meus botões, perguntei o que será que o Instituto Português de Meteorologia e Geofísica previa para amanhã, ela responde de uma forma rápida e séria:

"Neve!!"

Pior que a resposta foi eu ainda equacionar a possibilidade da queda de Neve em território nacional.

Isto de não dormir anda a matar-me os neurónios...

sábado, agosto 07, 2010

O que me irrita ao Máximo...

... nos nossos emigrantes (e imigrantes) é o facto de estarem sempre a fazer comparações estúpidas e descabidas entre o "lá" e o "cá".

"Lá isto não acontecia... Lá temos um hospital ao virar da esquina... Lá isto... Lá aquilo"...

O pior (e sem querer ofender ninguém) são os "amigos" das cidades que vêm passar férias ao Alentejo...

Estava eu numa esplanada da Zambujeira-do-Mar (sim... aquilo está intragável por estes dias, juntando o Festival Sudoeste e o Verão) quando aparece uma "senhora" de aparência fresca e afectada a queixar-se que já não havia croissants quentes e que era intolerável... Às páginas tantas a dita larga um infeliz e muito pouco apropriado


"Só no Alentejo é que isto acontece..."


Foi a gota de água... O sumo que eu estava a beber até travou a fundo na garganta.

Olhei para a senhora e lancei a seguinte pergunta:

"Desculpe, mas posso saber porque raio é que sendo o Alentejo tão mau todos teimam em vir cá parar? Têm bom remédio... FIQUEM EM CASA". Esta ultima já quase gritada em direcção à mulher.

Devia de estar uma série de Alentejanos sentados na esplanada... é que fui aplaudido...

Isto há cada uma...

sexta-feira, agosto 06, 2010

Deixa assar!!!

Estava eu a passear com a minha mais que tudo (LéLé) e ia destilando lentamente pelos corredores e avenidas do Fórum Algarve.

"Que raio... Quem é que ligou o aquecimento desta coisa?" pensei eu até reparar que estava ao ar livre e com um céu estrelado por cima da "caixinha dos bombons" (N.T: Cabeça)...

Entramos em todas as lojas que conseguimos... Não tanto para ver as novas tendências mas para aproveitar os A/C que estavam ligados... Chato era os empregados que mal viam alguém entrar se dirigiam a nós com o típico... "Posso ajudar?"

Eu ainda pensei em dizer a verdade mas acho que ficava mal eu explicar que estava a tentar não parecer o meu cão depois de uma corrida em que fica com um palmo de língua de fora. Por isso lá ia saindo um "Não, obrigado" ou "Estamos só a ver".

Quando cheguei ao carro que estava no parque subterrâneo consegui ver o porque de estar quase a entrar exaustão pelo calor. O termómetro marcava uns cruéis 31 graus...

Nada de mais... não fossem 23 horas. Olhei para a LéLé e ainda perguntei... "Vamos para casa ou ficamos a assar mesmo aqui?"

O tempo anda maluco e quer levar-nos com ele.

segunda-feira, agosto 02, 2010

Uma longa Viagem

Naqueles últimos minutos, enquanto o monitor marcava o ritmo do compasso débil do seu coração, ele sorria. Do alto dos seus 90 anos sorria.
Um sorriso doce, sem mágoa e sem desdém. Apenas sorria.
Sorria dos seus primeiros passos, dados pelas mãos doces e protectoras da sua mãe. Deus! Há quanto tempo…
Sorria pelo calor do abraço do seu pai! Aqueles braços que pareciam que conseguiam abarcar o mundo inteiro. Que saudades dos braços do seu pai.
Sorria pelos primeiros anos de vida na escola, o primeiro beijo dado no recreio à socapa, roubado num instante de bravura e coragem. Sorria, ainda, pela primeira desilusão amorosa, pela bofetada dada logo a seguir ao beijo.
Suspirou quando lhe veio a lembrança os tempos de Universidade. Os primeiros amores de estudante e o ritmo fugaz com que se vivia e se libertava de paixões. Até ao dia em que encontrou AQUELA… A tal…
Fechou os olhos por um instante relembrando a entrega do seu diploma. O dia em quem podia salvar vidas.
Respirou mais fundo tentando encontrar os cheiros antigos, o antigo aroma da terra da aldeia para onde se mudara com a sua mulher.
Recordou o primeiro paciente que conseguiu salvar para logo a seguir lembrar-se do primeiro que lhe morrera nas mãos… Tantos outros passaram depois.
Evocou o nascimento do primeiro filho e os planos para aquele pequeno ser. Tantas esperanças e sonhos.
Lembrou o nascimento do segundo rebento… A menina dos seus olhos.
Sentiu novamente a alegria de os ver crescer e seguir os seus próprios passos.
Viu novamente os dias dos seus casamentos e a vinda ao mundo dos seus netos.
Sentiu a dor da partida da sua mulher, aquela que partilhou uma vida inteira consigo.
Abriu os olhos. Todos os rostos familiares olhavam para ele agora.
“Descanse doutor!” disse uma enfermeira ternamente afagando-lhe os cabelos brancos. “Estão todos aqui como pediu.”
Podia agora descansar. A sua Viagem tinha terminado. E fora uma longa viagem…

Viajando na Fábrica de Letras

quinta-feira, julho 29, 2010

AC portátil PRECISA-SE

Alentejo... Pico do Verão...

Ando a passear pelas ruas com um palmo de língua de fora qual cão esfalfado. No termómetro da farmácia cá da zona os números são cruéis… 41 graus…

ARG!... Isto de viver numa zona que para os turistas é um paraíso é de loucos. Nem a praia vale de nada num dia assim. Segundo relatos fidedignos de quem lá está, corria um vento quente que mais fazia lembrar um dia no deserto do Sahara.

Apesar disso eu até gosto de ir a praia, mais que não seja para ver os senhores ingleses, mais brancos que um anuncio à Lixívia a “lagartar” ao sol.

Depois de 2 ou 3 horas para cada lado (sim, porque parecem mais um naco de carne a grelhar nas brasas) é vê-los a tomar uma maravilhosa e luzidia cor vermelho-vivo que, só de olhar, dá arrepios de dor.

Giro, no meio de isto tudo, é imaginar as dores que aquelas santas almas irão ter a noite. Isto porque um escaldão daquela envergadura, é coisa para nem permitir um lençolzito no corpo.

Mas o importante é que os “bifes” vão mais contentes que uma criança numa loja de gomas para casa porque estiveram a passar férias em Portugal.

Ora valha-me a Santa…

O que é que isto tudo tem que ver com o AC portátil... EU QUERO UM PARA ANDAR COM ELE ÀS COSTAS... SÓ PORQUE SIM!!!

domingo, julho 25, 2010

Pedaços de mim...

Sinto que vou deixando neste mundo pequenos pedaços de mim em cada coisa que faço. Por cada rosto que percorro e que foi "meu" por algum tempo deixei marcado a minha pessoa.

Sinto que cada um dos meus amigos é um pouco de mim também. Nas nossas alegrias, nas nossas tristezas, nas nossas vitórias e nas nossas derrotas. Partilhamos emoções e pensamentos. Cavalgamos o vento e descemos ao mais profundo abismo. Sou, sem sombra de dúvida, parte de todos os que um dia cruzaram o meu caminho.

Mas sou também aqueles que, por uma razão ou outra, tive que enfrentar. Aqueles a quem não consegui ou não quis tocar de uma forma "boa".

Cada recanto a minha memória guarda um pedaço de mim... um bocado da minha vida, tenha sido ela boa ou má.

Eu sou uma pessoa de primeiras impressões. Tento combater este sentimento mas raramente me engano no que sinto pela primeira vez. Esta forma de pensar e agir acaba por condicionar a forma como me relaciono com os outros, e a maneira como deixo o meu pedaço em cada um deles.

Tenho tido sorte ao longo da minha vida. Tenho guardado mais pedaços bons que pedaços maus. Isto porque os outros também deixam em mim parte deles.

Talvez por isso eu possa dizer que sou alguém que já tem uma "arca" de bocados de história para contar. Pequenos mundos... Grandes Universos.

quarta-feira, julho 21, 2010

Lindissimo Fado




Que VOZ e que Letra...

AI!!!!!!!!!! 33...

Xiça... Penico...

33 anos de Idade... E sem juízo nenhum... As coisas que me acontecem.

Ora, se estava a espera de ficar cada vez melhor como o vinho do Porto (publicidade a parte), fui enganado... Estou cada vez pior...

Estou cada vez mais maluco e mais sem juízo... eheheh!!

Mas também não faz grande diferença. Como o País anda o melhor é fingir a estupidificação, gritar a plenos pulmões a nossa insanidade mental e jogar para trás das costas tudo o que pareça muito sério. Sim, porque para sério já basta esta coisa a que chamamos de vida.

Eu até não me posso queixar muito. Foram 33 anos bons. Fazendo um resumo de tudo o saldo é francamente positivo.

Por isso, e porque hoje faço anos, esta noite é festa RIJA!!! Sim... Não sei como vai ser amanhã mas eu prometo contar.

P.s: EU TAMBÉM TE AMO MUITO FOLGUINHAS

sexta-feira, julho 16, 2010

Às más linguas... Mordam-se.

As coisas que nos acontecem são de bradar aos céus... Literalmente.

Então é assim... amigos todos nós temos. Namoradas/os também os tivemos ou temos. E pessoas que não têm mais nada que fazer senão meter o nariz onde não são chamados também...

A essas pessoas faz muita confusão o porque de não estarmos minimamente interessados nas conversas que elas querem ter sobre a vida de "fulano" ou "beltrano". A mim pouco me importa se "A" vestiu vermelho ou "B" expirou em Fá #- (Fá sustenido menor).

Mais confusão me faz, quando sabendo que me estou pouco a borrifar para essas conversas, as pessoas teimam em vir falar comigo. E fico chateado, com certeza que fico chateado (parafraseando os "Gato Fedorento").

O pior de tudo é que me torno taciturno e malcriado com quem quer ter este tipo de "coscuvilhice" com a minha pessoa...

Então foi assim... Certa pessoa (que conheço do meu local de trabalho, mas nem falo particularmente bem), me vinha dizer que alguém lhe disse que,...

Não sei que raio de olhar é que eu dei à senhora, mas ela perguntou se eu estava maldisposto. Respondi prontamente... Sim, ainda hoje espero que as pessoas mordam a própria língua e se engasguem no próprio veneno.

Só depois de dizer é que vi o que tinha saído. Mas já era tarde. Comeu e calou e eu dei meia volta aos cavalos e fui a minha vida.

segunda-feira, julho 12, 2010

Um conto

Bem... Estou a aventurar-me pelo campo da escrita.

Estou a tentar escrever um pequeno conto... Nada muito ambicioso...

Está a ser um "parto difícil" mas quero que fique bem escrito. Vou dando noticias de como está a correr.

quinta-feira, julho 01, 2010

Disparou!!

E "disparou"... Num pulsar de adrenalina lançou-se no desconhecido, inspirando a distância que o separava da meta em golfadas de vento.

Minutos antes tinha estado num espaço só seu. No seu pequeno mundo. Agora pertencia ao cosmos. Fazia parte de tudo e tudo era parte de si.

Os seus pés, há pouco tempo serenos, eram agora dois cometas em busca de um lugar ao sol. Mal tocavam o solo... Antes parecia que voava ao invés de correr.

Tinha um único sonho… um único propósito… Chegar ao fim. Marcar a sua posição.

Milhares de olhos viam-no mas só dois interessavam. Dois olhos que ele só podia ver com os olhos da alma.

Esses dois que o tinham disparado para as competições, para a ribalta das corridas. Os olhos do seu pai.

Os olhos que o tinham visto crescer e que o tinham incentivado a correr e a viver. Os olhos que ele tinha visto lutarem por tudo aquilo em que acreditava. Até aquele fatídico dia em que entrou na loja do bairro.

Era um dia calmo, não muito diferente do dia de hoje. O sol brilhava e os pássaros pipilavam alegremente. Ia com o pai comprar leite para a sua irmã mais nova. Corria a frente do seu pai sem reparar no assalto que decorria na loja do bairro.

Um rapaz (pouco mais velho que ele) saía de arma em punho, abraçando o que conseguira arrancar ao velho dono da loja.

O seu pai tentou acalmar o jovem… mas ele disparou… Tal como ele disparara naquela pista e correra lembrando-se daquela bala que roubou a vida daquele que mais amava.

A bala tirou-lhe o Mundo… A lembrança deu-lhe o ouro… E foi tudo pelo pai…

Aquele que disse um dia… “Tem calma, não dispares”… Mas ele disparou.

Também "disparado" na Fabrica de Letras

domingo, junho 27, 2010

Inóspito



Muitos dos lugares da nossa infância são inóspitos. Sejam-no em sentimentos ou em natureza física.

Era fácil.

Procurávamos os sítios mais estranhos para as nossas brincadeiras e correrias. Penso que esse facto se deve a ter-mos uma noção distorcida do que era conforto.

Por essa altura a palavra "conforto" resumia-se aos companheiros de "armas", roupa mais ou menos suja e algumas esfoladelas nos joelhos e nos cotovelos à laia de "troféus de guerra".

Quanto aos lugares de inóspicidade sentimental, esses encontram-se nas nossas mentes. As primeiras desilusões amorosas, as primeiras contrariedades ou mesmo a primeira derrota no jogo do berlinde. Como todos os cantos inóspitos estes obrigavam a um crescimento a partir da sobrevivência.

Se a inóspicidade física nos prepara para o mundo real e para os desafios físicos, a outra prepara-nos para lidar-mos com a vida e com os seus revezes.

Contudo, e dependendo da nossa preparação física e mental, vamos superando os desafios que o "Inóspito" nos apresenta.

quarta-feira, junho 23, 2010

AHHHH!!!!!!!!

Pronto... É oficial! Estamos a criar uma nova geração de "analfabrutos" e pseudo-estudantes.

É pavoroso ao que se assiste hoje em dia. Então nos cursos de formação é de bradar aos céus. Mas o que é que se pode esperar mais.

Tudo começa porque (IMAGINE-SE) tenho um formando que num módulo de 50 horas assistiu a 6 (mais ou menos). O que é que isto deu... CHUMBOU...

Vou eu na minha inocência de crente no sistema... (sim também ainda não fui vacinado contra isso) e apresentei as minhas notas. Espanto dos espantos... Tenho que arranjar uma estratégia de recuperação para um marmanjo de 20-e-troca-o-passo anos porque o formando tem que ter oportunidade de recuperar.

Ora valham-me todos os Santos... Então aquele senhor anda a ganhar o dinheiro que eu lhe pago (sim... porque eu e todos nós pagamos isto), sem fazer a ponta de um chavelho e porque lhe apetecia andar na boa-vai-ela tenho que descobrir uma forma do rapazito não ficar prejudicado...

Isto há cada uma que parecem 3...

AAAAAAAAAAAAAaHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, junho 06, 2010

Quase de volta ao trabalho... ehehe

Pois é... As férias estão a acabar e já se prepara o regresso às lides.

Foi bom enquanto durou... Mas regressar a um trabalho que gostamos de fazer é sempre bom.

As férias souberam bem na medida em que deu para retemperar as forças e repensar formas de ser e de agir. O regresso vai ser bom porque, apesar de estar a descansar, já sinto falta do trabalho. É muito tempo sem fazer nada. Dá com qualquer pessoa em maluco.

Assim espero pelo meu regresso o mais rápido possível.

Mas quanto a isso eu vou dando noticias.

sábado, junho 05, 2010

O Amor e a Rosa...

O que é o Amor?

Se perguntarem a um médico ele dirá que é um estado psíquico e fisiológico onde hormonas interagem criando uma sensação de bem estar.
Se perguntarem a um casal de recém apaixonados eles dirão que é tudo...
Se perguntarem a uma mãe que acabou de dar a luz o seu primeiro filho ela dirá que não existe nada que se compare ao sentimento de amor que sente naquele momento.
Poetas dizem que é o tudo e o nada, que é isto e aquilo.
Para mim o Amor é um estado de graça... Uma infinita vontade de agradecer e louvar aquilo que temos. É a semelhança quase perfeita do paraíso.
Há uma musica que descreve o Amor perfeitamente (na minha modesta opinião).

The Rose (Bette Midler)

Some say love it is a river (Alguns dizem que o amor é um rio)
that drowns the tender reed (Que afoga o terno caniço)
Some say love it is a razor (Alguns dizem que o amor é uma lamina)
that leaves your soul to blead (Que deixa a alma a sangrar)

Some say love it is a hunger (Alguns dizem que o amor é uma fome)
an endless aching need (Uma interminável e dolorosa necessidade)
I say love it is a flower (Eu digo o Amor é uma Flor)
and you it's only seed (E tu a sua única semente)

It's the heart afraid of breaking (É um coração com medo de se quebrar)
that never learns to dance (Que nunca aprende a dançar)
It's the dream afraid of waking (É um sonho com medo de acordar)
that never takes the chance (Que nunca arrisca)

It's the one who won't be taken (É aquilo que nunca será tomado)
who cannot seem to give (Aquilo que não é dado)
and the soul afraid of dying (É a alma que, com medo de morrer)
that never learns to live (Nunca aprende a viver)

When the night has been too lonely (Quando a noite é tão solitária)
and the road has been too long (E a estrada foi tão longa)
and you think that love is only (E tu pensas que o Amor é somente)
for the lucky and the strong (Para os sortudos e os fortes)

Just remember in the winter (Lembra-te que no Inverno)
far beneath the bitter snows (bem debaixo da neve amarga)
lies the seed that with the sun's love (Está a semente que com o amor do Sol)
in the spring becomes the rose (Na primavera será uma Rosa)

Quem está apaixonado ou já se apaixonou sebe do que falo... Mesmo quando tudo parece perdido, o Amor "teima" em aparecer.

quinta-feira, junho 03, 2010

Catedral...


Como é possível que dentro de nós todos exista um deserto? Uma imensidão de nada. Onde nos perdemos com a maior das facilidades!
Sim, todos nós temos um deserto dentro de nós. Esse lugar onde deixamos que, tudo o que é supérfluo, cresça e nos consuma. Aí deixamos as nossas emoções mais negativas, a nossa parte mais negra da nossa alma. Aquilo que não queremos mostrar com facilidade.
Apesar disso é onde somos completos... Não podemos ser unos sem a nossa parte negativa. Podemos suprimi-la... Calca-la debaixo de "toneladas" de maquilhagem social, mas temos sempre essa parte de nós que nos quer engolir ao primeiro descuido.
É nesse deserto anímico que podemos criar o oásis dos nossos sonhos. O sitio onde podemos recorrer de modo a manter a sanidade mental na adversidade. É ai que devemos, edificado com amor e compreensão, criar a Catedral da Vida.
Aí dentro devemos manter a pureza, a inocência, a alegria... em suma, todos os sentimentos que fazem de nós bons seres humanos.
Contudo, a Catedral não consegue sobreviver sem o deserto que está ao seu redor... é ele que a sustenta e a mantém de pé.
Também nós não somos capazes de ser, unicamente, "bons". Precisamos de temperar a "bondade" com uma dose de egoísmo e egocentrismo.
Quem é que nos pode conhecer assim? Toda a gente! Todos devem conhecer o melhor e o pior de nós. Só assim nos damos a conhecer verdadeiramente. Sem mascaras... sem entraves...
Essa é a premissa da Catedral. Unir o Bom e o Mau que há em nós.
Pois nós não somos nem preto nem branco. Somos feitos de uma miríade de tonalidades e matizes que têm a mesma matéria de que são feitas as estrelas.

quarta-feira, junho 02, 2010

Devaneios (ou fritanços)

Xiça...

Hoje acordei com uma neura que nem o meu cão atura!!! Ando capaz de explodir com tudo e com todos. Bem tento engolir em seco e fazer descer os sapos que tenho que engolir mas os "sacanas" têm garras e seguram-se bem.

É triste quando vemos os nossos esforços a desapareceram à frente dos nossos olhos. Ver que o que estamos a fazer é levado pelo vento...

Só me faz lembrar a história do agricultor. Cuida do pasto, alimenta-o e rega-o todos os dias... vem uma vaca qualquer e leva tudo o que fizemos até ai!...

Raiva.

O pior é quando o raio do agricultor não faz nada para enxotar a vaca e fica a espera que os outros façam as coisas por ele...

quinta-feira, maio 27, 2010

Porque?


Imagem de arquivo pessoal

"Quero que saibas que cada vez que me convidas, eu venho sempre, sem falta. Venho em silêncio e de forma invisível, mas com um poder e um amor que não acabam. Não há nada na tua vida que não tenha importância para mim.


Sei o que existe no teu coração, conheço a tua solidão e todas as tuas feridas, as tuas rejeições e humilhações. Eu suportei tudo isto por causa de ti, para que pudesses partilhar a minha força e a minha vitória." Madre Teresa de Calcutá

Quantas vezes fazemos nós o convite? Quantas vezes abrimos o coração? Quantas vezes não fechamos o peito e os braços, impedindo de abraçar quem mais precisa?

Se seguir-mos o exemplo de Madre Teresa de Calcutá estaremos a viver segundo o exemplo de Jesus. A dar sem esperar receber. A abraçar, mesmo não sendo abraçado...

Contudo, no mundo em que vivemos, é muito mais fácil apontar um dedo que estender uma mão. O pior de tudo é que esses gestos acabam por vir das pessoas que menos esperamos.

Façamos mais como a Madre Teresa. Sejamos capazes de estender os braços abertos em vez de apontar um dedo.

E nunca esquecer... por um dedo que aponto, tenho três dedos virados para mim.

quarta-feira, maio 26, 2010

O Silêncio dos meus Gritos!



Hoje deu-me para os devaneios... Sei lá, apeteceu-me!

Nem sempre consigo manter uma profundidade de pensamento que me permita colocar uma mensagem que tenha um conteúdo pseudo-filosófico.

Mas ao mesmo tempo tento GRITAR aos ventos o que me vai na alma! Por mais que me esforce apenas sai SILÊNCIO da minha boca.

Contudo esse SILÊNCIO é tão audível para mim como a mais ribombante trovoada. Quase tão intolerável como uma explosão de sons na minha mente.

É um querer não contido e que sai em torrente de contracções musculares e de esganares de frustração.

Pudesse eu ter a força para desfazer-me numa miríade de sentimentos e de palavras que me pusessem a alma a nu.

Mas apenas posso sujeitar-me a minha incapacidade de GRITAR.

No entanto... SILÊNCIO... Esse incomodo e indesejado SILÊNCIO... que me vai corroendo e rasgando a alma já dilacerada. Tudo o mais são GRITOS...


Imagem: "O Grito" de Edvard Munch - recolhido em Google Pictures

segunda-feira, maio 24, 2010

Anjo da Guarda


Quantas vezes nos lembramos dos dons que Deus nos dá? Quantas vezes paramos para pensar em tudo o que temos?

Já para não falar desses seres divinos que Deus escolhe para cada um de nós... O nosso Anjo da Guarda. Esse maravilhoso Amigo que está sempre connosco, mesmo que nós não estejamos a prestar atenção ao que ele nos diz.

Lembrei-me do meu Anjo da Guarda pois estive a celebrar os 11 anos de ordenação de um amigo.
(parabéns Padre Dariuzs!!!).

A minha prenda para ele foi singela, mas acho que ele gostou. Cantei uma música sacra que foi cantada quando ele foi ordenado: "Panis Angelicus". Como sempre, e de cada vez que tenho que cantar em público, estava com o coração a bater descompassado na garganta (nada bom para quem tem que interpretar uma música sacra em canto lírico, eheheh). Assim que saíram as primeiras palavras "Panis Angelicus, fit panis hominum..." comecei a sentir uma calma que me envolvia, ao mesmo tempo que quase podia ouvir alguém dizer: "Continua... eu estou aqui".

Acabei a interpretação e, depois de prestar a minha homenagem à Magestade que se encontra no Sacrário, voltei para o meu lugar ainda conseguindo ouvir a voz que me dizia: "Parabéns, conseguiste!". E tinha conseguido mesmo!!!

Mesmo quando pensamos que estamos abandonados por tudo e todos, sentimos aquela doce presença que nos embala e carrega.

Ao meu Anjo da Guarda... Obrigado!!!


P.S - Já agora, peço-te que fales com o teu colega que é o Anjo da minha "LéLé". Ela está a precisar de uma ajudinha...

sexta-feira, maio 14, 2010

Peregrinação


Terminou ontem a minha peregrinação a Fátima, onde me pude ajoelhar e rezar aos Pés da Sagrada Mãe, Maria.
Este ano foi para mim triplamente especial. Tive comigo, além de todos os outros peregrinos, a minha mãe, a minha mulher e o meu cunhado.

Durante estes dias fui vivendo emoções de reencontros, encontros e descobertas. Voltei a lembrar-me que o pior que podemos fazer é julgar precipitadamente. Graças a Deus e a Nossa Mãe que abri os olhos para essa realidade e pude constatar que nada acontece por acaso.

Por vezes acontecem coisas menos boas para que nos possamos conhecer verdadeiramente.

Recebi o sacramento do Matrimónio durante esta peregrinação, reafirmando o meu desejo de partilhar o resto os meus dias com a minha mulher.

Reencontrei amigos... daqueles que mesmo estando longe nós temos sempre a certeza que estarão lá para nós.

Tive a graça de ver um amigo converter-se ao Coração de Maria. Foi algo que pude assistir na minha peregrinação.
Mas a maior e melhor graça que obtive foi ver um coração a ser sarado. Nossa Senhora, na sua infinita bondade de Mãe protectora, ajudou a mulher da minha vida a curar o seu coração e a resolver os seus problemas do passado.

A todos aqueles que caminharam comigo... Todos, sem excepção, desejo que Deus os cubra de graças de modo a poderem alcançar o que mais desejam.
Para a minha Vassoura... Um beijinho especial.

terça-feira, abril 27, 2010

Para alguém especial...

Hoje acordei e fiquei quase 15 minutos a ver a minha mulher dormir... Parecia um pequeno anjo que entrou na minha vida.
Já se passaram 6 anos desde o dia que a conheci... Lembro-me bem... Eu estava na Universidade e ela era "caloira"... apareceu na Universidade com duas tranças e apresentou-se dizendo "Sou a Nélinha!".
Pronto... E assim arrebatou o tipo que nunca se envolvia sentimentalmente com ninguém...
Hoje, e perto de "dar o nó" pela Santa Madre Igreja, fiquei a olha-la durante algm tempo enquanto dormia.
Têm sido bons anos passados na sua companhia.
Espero que venham muiiiittooosss mais...
(para a Lélé... "mamo-te" Folguinhas)

quinta-feira, abril 22, 2010

Preparativos Finais...

Bem... Estes últimos dias que antecedem a partida estão repletos de pequenas coisas que necessitam de preparação.

São as malas que precisam de ficar, desde já, arrumadas e prontas a enviar. É a minha mala de primeiros-socorros que precisava de uma remodelação e acabou por levar mais tempo do que eu queria.

Foi a parte burocrática do casamento religioso que vai acontecer na peregrinação... Ou seja, um sem número de pequenos gestos que se tornam um gesto ainda maior...

Depois é o cuidado para não esquecer de nada. Ver se está tudo em ordem... Fazer uma check-list mental de modo a cruzar os necessários com os existentes...

Mas acaba sempre por ser sempre assim. Depois quando começa é um alívio. Um levantar de âncora que só termina na chegada ao Santuário de Fátima.

Mas isso eu vou adicionando aos poucos e poucos...

quarta-feira, abril 21, 2010

Um novo amigo...e um novo começo


Pois... Raramente cá venho... Tenho que ser mais assiduo (ou um "cadinho" mais assanhado, sei lá).


De facto apenas sei que muito tempo se passou entre o meu ultimo post e o dia de hoje. Muita água correu sob a ponte...


Mas vamos por partes... Adoptei outro animal... Um cãozinho preto com uma manchita branca no peito... Seu nome Hórus... Tem uma personalidade tão vincada como a sua antecessora. Amua de tudo e de nada, sabe quando faz asneira e adora correr atrás das moscas. O pior de tudo é a excelsa mania que tem de nos roubar o sofá e de se por a empurrar os donos como que a ordenar que saiam daquele espaço.


Bem, mas deixando o meu "cãozilo" de lado...


Estou a preparar uma série de novos posts neste blog que irão reflectir as minhas experiencias ao fazer pela 2ª vez uma caminhada de peregrinação até Fátima...


Tudo aquilo que sentir, ver e viver vou colocar aqui... Assim vou manter um "diário" virtual a par de um diário real desta peregrinação.