quinta-feira, maio 27, 2010

Porque?


Imagem de arquivo pessoal

"Quero que saibas que cada vez que me convidas, eu venho sempre, sem falta. Venho em silêncio e de forma invisível, mas com um poder e um amor que não acabam. Não há nada na tua vida que não tenha importância para mim.


Sei o que existe no teu coração, conheço a tua solidão e todas as tuas feridas, as tuas rejeições e humilhações. Eu suportei tudo isto por causa de ti, para que pudesses partilhar a minha força e a minha vitória." Madre Teresa de Calcutá

Quantas vezes fazemos nós o convite? Quantas vezes abrimos o coração? Quantas vezes não fechamos o peito e os braços, impedindo de abraçar quem mais precisa?

Se seguir-mos o exemplo de Madre Teresa de Calcutá estaremos a viver segundo o exemplo de Jesus. A dar sem esperar receber. A abraçar, mesmo não sendo abraçado...

Contudo, no mundo em que vivemos, é muito mais fácil apontar um dedo que estender uma mão. O pior de tudo é que esses gestos acabam por vir das pessoas que menos esperamos.

Façamos mais como a Madre Teresa. Sejamos capazes de estender os braços abertos em vez de apontar um dedo.

E nunca esquecer... por um dedo que aponto, tenho três dedos virados para mim.

quarta-feira, maio 26, 2010

O Silêncio dos meus Gritos!



Hoje deu-me para os devaneios... Sei lá, apeteceu-me!

Nem sempre consigo manter uma profundidade de pensamento que me permita colocar uma mensagem que tenha um conteúdo pseudo-filosófico.

Mas ao mesmo tempo tento GRITAR aos ventos o que me vai na alma! Por mais que me esforce apenas sai SILÊNCIO da minha boca.

Contudo esse SILÊNCIO é tão audível para mim como a mais ribombante trovoada. Quase tão intolerável como uma explosão de sons na minha mente.

É um querer não contido e que sai em torrente de contracções musculares e de esganares de frustração.

Pudesse eu ter a força para desfazer-me numa miríade de sentimentos e de palavras que me pusessem a alma a nu.

Mas apenas posso sujeitar-me a minha incapacidade de GRITAR.

No entanto... SILÊNCIO... Esse incomodo e indesejado SILÊNCIO... que me vai corroendo e rasgando a alma já dilacerada. Tudo o mais são GRITOS...


Imagem: "O Grito" de Edvard Munch - recolhido em Google Pictures

segunda-feira, maio 24, 2010

Anjo da Guarda


Quantas vezes nos lembramos dos dons que Deus nos dá? Quantas vezes paramos para pensar em tudo o que temos?

Já para não falar desses seres divinos que Deus escolhe para cada um de nós... O nosso Anjo da Guarda. Esse maravilhoso Amigo que está sempre connosco, mesmo que nós não estejamos a prestar atenção ao que ele nos diz.

Lembrei-me do meu Anjo da Guarda pois estive a celebrar os 11 anos de ordenação de um amigo.
(parabéns Padre Dariuzs!!!).

A minha prenda para ele foi singela, mas acho que ele gostou. Cantei uma música sacra que foi cantada quando ele foi ordenado: "Panis Angelicus". Como sempre, e de cada vez que tenho que cantar em público, estava com o coração a bater descompassado na garganta (nada bom para quem tem que interpretar uma música sacra em canto lírico, eheheh). Assim que saíram as primeiras palavras "Panis Angelicus, fit panis hominum..." comecei a sentir uma calma que me envolvia, ao mesmo tempo que quase podia ouvir alguém dizer: "Continua... eu estou aqui".

Acabei a interpretação e, depois de prestar a minha homenagem à Magestade que se encontra no Sacrário, voltei para o meu lugar ainda conseguindo ouvir a voz que me dizia: "Parabéns, conseguiste!". E tinha conseguido mesmo!!!

Mesmo quando pensamos que estamos abandonados por tudo e todos, sentimos aquela doce presença que nos embala e carrega.

Ao meu Anjo da Guarda... Obrigado!!!


P.S - Já agora, peço-te que fales com o teu colega que é o Anjo da minha "LéLé". Ela está a precisar de uma ajudinha...

sexta-feira, maio 14, 2010

Peregrinação


Terminou ontem a minha peregrinação a Fátima, onde me pude ajoelhar e rezar aos Pés da Sagrada Mãe, Maria.
Este ano foi para mim triplamente especial. Tive comigo, além de todos os outros peregrinos, a minha mãe, a minha mulher e o meu cunhado.

Durante estes dias fui vivendo emoções de reencontros, encontros e descobertas. Voltei a lembrar-me que o pior que podemos fazer é julgar precipitadamente. Graças a Deus e a Nossa Mãe que abri os olhos para essa realidade e pude constatar que nada acontece por acaso.

Por vezes acontecem coisas menos boas para que nos possamos conhecer verdadeiramente.

Recebi o sacramento do Matrimónio durante esta peregrinação, reafirmando o meu desejo de partilhar o resto os meus dias com a minha mulher.

Reencontrei amigos... daqueles que mesmo estando longe nós temos sempre a certeza que estarão lá para nós.

Tive a graça de ver um amigo converter-se ao Coração de Maria. Foi algo que pude assistir na minha peregrinação.
Mas a maior e melhor graça que obtive foi ver um coração a ser sarado. Nossa Senhora, na sua infinita bondade de Mãe protectora, ajudou a mulher da minha vida a curar o seu coração e a resolver os seus problemas do passado.

A todos aqueles que caminharam comigo... Todos, sem excepção, desejo que Deus os cubra de graças de modo a poderem alcançar o que mais desejam.
Para a minha Vassoura... Um beijinho especial.