terça-feira, agosto 31, 2010

Vamos a algo especial...

Hoje... sem razão especial para isso, resolvi fazer um jantar especial para a minha mais-que-tudo...

Ementa do Jantar:

Entrada de Pão de Alho

Pizza Gourmet de Lagosta e Camarão

Vinho Tinto da Casa

Mousse de Limão

Café

Não é nada de especial... Mas as intenções é que contam. E a minha LéLé gosta de surpresas. Mesmo baratinhas mas gosta bastante.

Melhor quando não tem que fazer o jantar...

sábado, agosto 28, 2010

Pequenas Pérolas dos meus amigos...

Sabem aquelas pequenas pérolas de sabedoria que os nossos amigos ditam na nossa consciência?... Pois é, os meus não...

Situação 1:

Lélé: Tenho uma amiga que é tal e qual a ...
C.C.: Então é feia como uma zorra!!! (E uma zorra é o que afinal?!?)

Situação 2:

S.C.: Vocês parecem um grupo de galinhas travecas cravadas na pluma e na lantejoula e regadas com absinto!! (Somos o que?)

Situação 3:

E.C.: Tenho que parar de beber. Já estou com Audições Visuais... (Tens mesmo... Algo está errado)

Situação 4:

C.C: Sabes aqueles gajos que aparecem no Britain Got Talent. Têm o nome parecido com Side'nSplash mas não tem nada a ver porque só tem o N no meio que é igual. (Completamente elucidado)

Isto é apenas uma pequena amostra do que eu tenho que viver no meu dia-a-dia!!! Depois admiram-se que a minha sanidade mental anda afectada?

Eu admiro-me é como ainda consigo juntar duas letras sem me babar...

quinta-feira, agosto 26, 2010

Telemóvel precisa-se

E pronto... Até estava a estranhar. O meu telemóvel "suicidou-se".  Mas não é um suicídio qualquer. Nem pensar nisso... Como o dito é um TouchScreen resolveu, por artes e manhas, deixar de ser TouchScreen. Ficou farto, quem sabe?!

Isto de andar a levar com os dedos de todos na face também deve saturar para caraças.

Então agora ando com um telemóvel emprestado da mesma marca do "de cujus".

Apesar de tudo vou tentar saber junto da marca se há hipótese de salvação, como se fosse uma reanimação e por quanto me vai ficar a mesma.

Com este já são 3 telemóveis que cometem Seppuku (suicídio ritual do antigo Japão). Será problema meu ou deles... Deve ser deles... De certeza que o problema é dos telefones. Eu trato-os sempre com todo o amor e carinho. Lá vão caindo umas traulitadas mas faz partes das andanças. Quando vêm para a minha mão eu aviso logo que quedas são coisas que acontecem com alguma frequência. Mesmo assim acho que eles não acreditam em mim.

Por isso, já sabem meus amigos. Deixo um aviso muito sério. Próximos presentes que queira ofertar a este vosso amigo têm sempre que passar por um telemóvel... (todos os outros serão devolvidos IMEDIATAMENTE).

Obrigado...

P.S: A minha Lélé avisa que se encontra disponível para receber aquilo que eu não quiser. Portanto, cuidado com o cariz dos presentes (exceptuando telemóveis) que queiram agraciar este vosso amigo.

quarta-feira, agosto 25, 2010

Oferece-se cérebro em bom estado! Pouco (ou nenhum) uso!

Sim senhor!!... E vai muito bem servido.

A pessoa que está a desfazer-se do seu (por total falta de necessidade do mesmo) garante que nunca foi utilizado!!! Está em óptimo estado de conservação!

Após a operação (segundo fui informado por quem é mais entendido que eu nestes assuntos) a pessoa que doa o cérebro pode:

1º- Perder faculdades mentais (como é que se perde o que nunca se teve?);
2º- Claudicar e babar-se como um charroco (e a novidade é???);
3º- Dizer incongruências ou mesmo não conseguir articular palavras (argrnnn... unfff... blarchhh. Ok. Também já acontecia.);
4º- Em caso grave pode ficar em coma para o resto da vida (o que neste caso seria uma melhoria do estado geral...).

A pessoa que receber o cérebro têm que perder algum tempo a exercitar o mesmo. Foram muitos anos sem uso e por conseguinte o dito pode encontrar-se um pouco hipo-atrofiado.

Mas com alguma ginástica mental a coisa pode chegar a bom porto.

A todos os interessados é uma questão de deixarem o vosso contacto nos meus comentários. Eu faço chegar o vosso interesse à pessoa que quer "despachar" o cérebro.

Peço, no entanto, que sejam breves... É que a pessoa em causa anda perdida (se é que alguma vez a dita se encontrou na vida).

domingo, agosto 22, 2010

Voltei a fazer das minhas...

... não me fui deitar a afogar no caqueiro das galinhas...

Há duas coisas nesta vida que, se esquecessem que eu existo, era uma bênção. Casamentos e baptizados (e funerais... só não me escapo ao meu porque não posso).

Mas quando vou, gosto de marcar presença... Ás vezes pela positiva... outras pela negativa. Mas marcar sempre.

Hoje não foi excepção. Fui a um baptizado e resolvi ir mais "arreado das canelas" do que é costume... A indumentária era em tons de preto com alguns apontamentos cinza-escuro... e na cabeça (MEU DEUS) um chapéu.

Até aqui tudo muito bem. O pior foram os olhares das velhas senhoras, familiares da petiz que foi receber o Sacramento.

Senhores! Que mentalidades que ainda se encontram hoje em dia.

Verdade seja dita que eu acabo por chocar propositadamente. Gosto de ver as reacções das pessoas. E como "para uma cara sem vergonha, uma descompustura é uma barrigada de rir" (já dizia a minha sábia avó) eles ficam com os olhos e eu com o resto.

Sim. Também sei manter-me nos moldes do "socialmente aceite". Mas não tem piada...

E a cara de estupefactos de certas pessoas é tão hilariante...

sábado, agosto 21, 2010

Lição de Vida em forma de música...

Por vezes precisamos de algo que nos toque... Então há sempre algum tipo de sinal que nos eleva o espírito.

Esta musica é exemplo disso...

quinta-feira, agosto 19, 2010

Uma valente cagada em três actos...

Ora bem... A vida dá cada cambalhota que mais parece uma maquina de lavar em pleno programa de centrifugação...

O pior é quando pensamos que tudo já passou a dita tem a mania de repetir todo o ciclo de lavagem outra vez. E depois admiram-se que andamos com a cabeças às volta?!?!

Eu admiro-me como é que ainda consigo andar sem ser aos tombos...

Então por partes... O T cagou-se na S que anda com o monco caído (ainda estavam com dúvidas?)

O L cagou-se na S e prontos... Foi o que se viu...

A A anda metida com bruxas e cagou-se na S.

Ainda estou para saber ao certo se a S é uma mulher ou um WC... mas isso são outros contos.

sábado, agosto 14, 2010

Metam-se na vossa vida...

Eu e a minha mais-que-tudo (cara-metade, maria, esposa mulher, folguinha etc.) fizemos um pacto... Só deveríamos ter filhos para o ano (sim, ainda sou demasiado egoísta para ter um rebento chorante cá em casa, além do que os meus sobrinhos preenchem o meu "instinto paternal").

Hoje... depois de um dia MUIIITTOOO agitado no meu local de trabalho (não fiz um cú), quando fumava um cigarro que me sabia pela vida, aparece uma daquelas senhoras que me conhece desde que eu andava de fraldas e, depois das inevitáveis perguntas pela mãe, pai, irmãos, periquito, canário, etc., resolve lançar a pergunta fatídica...

Então e filhos...

Mudei de cor, respirei fundo e respondi... Não tenho ainda...

2ª pergunta fatídica... E quando estão a pensar nisso... 'Tás a ficar velho...

Não resisti e saiu um sonoro... Velha és tú...

Mas que porra. Já uma pessoa não pode fumar um cigarro descansado sem alguém a querer fecundar-nos o juízo...

terça-feira, agosto 10, 2010

Porque?

40 graus... um calor de torrar os miolos... um vento que mais parece saído de uma qualquer filme sobre o deserto ou algo semelhante e eu... na minha casa a tentar minimizar o calor que sinto.

Eis senão quando oiço a campainha da minha porta tocar. O som serviu dois propósitos... 1º - Aviso de que alguém estava a porta e, 2º - despertou em mim uma raiva estranha. Mas porque raios se lembram de bater à porta às 14 horas...

Lá me arrastei até à porta e abri-a para ver quem era o(a) infeliz que se dignava a andar sob este calor infernal...

Uma voz doce disse "O senhor tem telefone fixo?". Aquela voz doce mais parecia unhas a roçar num quadro negro.

Muito calmamente respondi... "Sim, tenho... mas não lho dou"

A rapariga ficou tão sem jeito que não disse mais nada, despediu-se e seguiu o caminho dela.

Eu voltei para casa e para o meu chá gelado...

segunda-feira, agosto 09, 2010

E de repente...

Pois é...

Isto é que vai uma crise... Até o sol resolveu implicar com o triste do pessoal. Juro-vos que acho que seria capaz de fritar um ovo na capota do meu carro hoje.

Além do que o dia correu particularmente lentoooo... isto de não dormir de noite já não é para mim. Um tipo já não aguenta o que aguentava. Anda meio tonto e meio aparvatado o resto do dia.

Mas pior foi a resposta da minha mulher... Juro que me pôs a pensar (não sei bem em que!!!).

Quando, falando com os meus botões, perguntei o que será que o Instituto Português de Meteorologia e Geofísica previa para amanhã, ela responde de uma forma rápida e séria:

"Neve!!"

Pior que a resposta foi eu ainda equacionar a possibilidade da queda de Neve em território nacional.

Isto de não dormir anda a matar-me os neurónios...

sábado, agosto 07, 2010

O que me irrita ao Máximo...

... nos nossos emigrantes (e imigrantes) é o facto de estarem sempre a fazer comparações estúpidas e descabidas entre o "lá" e o "cá".

"Lá isto não acontecia... Lá temos um hospital ao virar da esquina... Lá isto... Lá aquilo"...

O pior (e sem querer ofender ninguém) são os "amigos" das cidades que vêm passar férias ao Alentejo...

Estava eu numa esplanada da Zambujeira-do-Mar (sim... aquilo está intragável por estes dias, juntando o Festival Sudoeste e o Verão) quando aparece uma "senhora" de aparência fresca e afectada a queixar-se que já não havia croissants quentes e que era intolerável... Às páginas tantas a dita larga um infeliz e muito pouco apropriado


"Só no Alentejo é que isto acontece..."


Foi a gota de água... O sumo que eu estava a beber até travou a fundo na garganta.

Olhei para a senhora e lancei a seguinte pergunta:

"Desculpe, mas posso saber porque raio é que sendo o Alentejo tão mau todos teimam em vir cá parar? Têm bom remédio... FIQUEM EM CASA". Esta ultima já quase gritada em direcção à mulher.

Devia de estar uma série de Alentejanos sentados na esplanada... é que fui aplaudido...

Isto há cada uma...

sexta-feira, agosto 06, 2010

Deixa assar!!!

Estava eu a passear com a minha mais que tudo (LéLé) e ia destilando lentamente pelos corredores e avenidas do Fórum Algarve.

"Que raio... Quem é que ligou o aquecimento desta coisa?" pensei eu até reparar que estava ao ar livre e com um céu estrelado por cima da "caixinha dos bombons" (N.T: Cabeça)...

Entramos em todas as lojas que conseguimos... Não tanto para ver as novas tendências mas para aproveitar os A/C que estavam ligados... Chato era os empregados que mal viam alguém entrar se dirigiam a nós com o típico... "Posso ajudar?"

Eu ainda pensei em dizer a verdade mas acho que ficava mal eu explicar que estava a tentar não parecer o meu cão depois de uma corrida em que fica com um palmo de língua de fora. Por isso lá ia saindo um "Não, obrigado" ou "Estamos só a ver".

Quando cheguei ao carro que estava no parque subterrâneo consegui ver o porque de estar quase a entrar exaustão pelo calor. O termómetro marcava uns cruéis 31 graus...

Nada de mais... não fossem 23 horas. Olhei para a LéLé e ainda perguntei... "Vamos para casa ou ficamos a assar mesmo aqui?"

O tempo anda maluco e quer levar-nos com ele.

segunda-feira, agosto 02, 2010

Uma longa Viagem

Naqueles últimos minutos, enquanto o monitor marcava o ritmo do compasso débil do seu coração, ele sorria. Do alto dos seus 90 anos sorria.
Um sorriso doce, sem mágoa e sem desdém. Apenas sorria.
Sorria dos seus primeiros passos, dados pelas mãos doces e protectoras da sua mãe. Deus! Há quanto tempo…
Sorria pelo calor do abraço do seu pai! Aqueles braços que pareciam que conseguiam abarcar o mundo inteiro. Que saudades dos braços do seu pai.
Sorria pelos primeiros anos de vida na escola, o primeiro beijo dado no recreio à socapa, roubado num instante de bravura e coragem. Sorria, ainda, pela primeira desilusão amorosa, pela bofetada dada logo a seguir ao beijo.
Suspirou quando lhe veio a lembrança os tempos de Universidade. Os primeiros amores de estudante e o ritmo fugaz com que se vivia e se libertava de paixões. Até ao dia em que encontrou AQUELA… A tal…
Fechou os olhos por um instante relembrando a entrega do seu diploma. O dia em quem podia salvar vidas.
Respirou mais fundo tentando encontrar os cheiros antigos, o antigo aroma da terra da aldeia para onde se mudara com a sua mulher.
Recordou o primeiro paciente que conseguiu salvar para logo a seguir lembrar-se do primeiro que lhe morrera nas mãos… Tantos outros passaram depois.
Evocou o nascimento do primeiro filho e os planos para aquele pequeno ser. Tantas esperanças e sonhos.
Lembrou o nascimento do segundo rebento… A menina dos seus olhos.
Sentiu novamente a alegria de os ver crescer e seguir os seus próprios passos.
Viu novamente os dias dos seus casamentos e a vinda ao mundo dos seus netos.
Sentiu a dor da partida da sua mulher, aquela que partilhou uma vida inteira consigo.
Abriu os olhos. Todos os rostos familiares olhavam para ele agora.
“Descanse doutor!” disse uma enfermeira ternamente afagando-lhe os cabelos brancos. “Estão todos aqui como pediu.”
Podia agora descansar. A sua Viagem tinha terminado. E fora uma longa viagem…

Viajando na Fábrica de Letras