Hoje, enquanto despertava do meu sono, liguei a televisão a ver se alguma coisa entrava pelos meus ouvidos e me acordava...
Estava a falar o Dr. Quintino Aires sobre o Natal e os seus símbolos... Falava do significado tradicional do Natal, do que representava e das figuras representativas da quadra. Disse, acima de tudo, uma verdade inegável. O Espírito de Natal está subvertido e corrompido. Quantos de nós dizemos "Já escreveste a carta ao Pai Natal?" ou "Olha que o Pai Natal não te traz nada!"...
Mas afinal o que é que se celebra no Natal? A chegada de um velhinho gordo e de faces vermelhas que vem num trenó puxado por renas, trazendo presentes feitos numa fábrica no pólo Norte por Duendes e Elfos ou, por sua vez, a vinda ao Mundo de um Homem que mudou a humanidade e que a Sua palavra trouxe uma mensagem de amor e compreensão... Daquilo que aprendi o Natal é a celebração do nascimento de Cristo. Um nascimento humilde e desprovido de regalias e mordomias...
Continuava o Dr. Quintino Aires a dizer que, na Sua infinita bondade, Cristo, que tinha nascido nesse dia, dava as Suas prendas aos meninos, pois as prendas que estava debaixo do pinheiro de Natal eram para Ele.
Não sei porquê, mas gosto muito mais desta visão do Natal do que a visão de alguém que, por artes e manhas, espia todos os meus passos e faz chantagem para que eu possa ter uma prenda no sapatinho.
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